A alimentação tem um peso incontornável na promoção do envelhecimento saudável. Conheça algumas dicas essenciais para esta fase.

A importância da alimentação no envelhecimento saudável

O número de pessoas com mais de 60 anos deve atingir os 1,4 mil milhões até 2030, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Este número é revelador, sem dúvida, da importância de investir em políticas que permitam garantir um envelhecimento saudável e seguro, inclusivamente no mundo do trabalho. Um dos fatores centrais a equacionar é, decerto, a alimentação. Trata-se, afinal, da primeira barreira no combate aos potenciais problemas decorrentes da idade.

O envelhecimento saudável implica, assim, a implementação de rotinas alimentares preventivas, que evitem o surgimento de condições de saúde associadas ao aumento da idade. Num contexto laboral cada vez mais envelhecido, as empresas têm o dever de sensibilizar os trabalhadores para esta temática, assegurando a proteção do seu bem-estar.

O que é, então, o envelhecimento saudável?

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou os anos de 2021 a 2030 como a Década do Envelhecimento Saudável. O objetivo desta iniciativa é, portanto, a promoção do envelhecimento ativo e saudável.

A partir dos 65 anos, a maioria das pessoas começa a deparar-se com um aumento dos problemas de saúde, como diabetes, osteoporose ou complicações cardiovasculares, por exemplo. O envelhecimento saudável consiste, então, num modo de vida em que é possível manter o bem-estar físico e mental.

Nesse sentido, enfatiza a importância de continuar a fazer atividades de valor para essas pessoas. Para tal, deve-se:

  • Destacar a estimulação mental, por meio da aprendizagem de competências ou conhecimentos (aprender a utilizar novas tecnologias, a título ilustrativo); 
  • Conservar a mobilidade e flexibilidade através de exercícios, pois atividade física e envelhecimento saudável são indissociáveis; 
  • Apostar na saúde preventiva
  • Manter relações sociais, importantes para evitar o isolamento e a ansiedade
  • Promover uma alimentação saudável.

 

A importância da nutrição no envelhecimento saudável

As preocupações concernentes à alimentação saudável merecem, de facto, uma atenção especial no âmbito das pessoas idosas. As oscilações de peso, por exemplo, revelam-se mais frequentes nesta população: a malnutrição, a carência de determinadas vitaminas e de ferro, bem como as alterações no metabolismo e as dificuldades digestivas, apresentam, aqui, um impacto ainda mais significativo.

As deficiências nutricionais podem, assim, ter efeitos nefastos, afetando gravemente a mobilidade física, a capacidade mental e, claro está, o processo de envelhecimento saudável. A nutrição em geriatria merece, por conseguinte, uma atenção profunda, de modo que se garanta a satisfação de todas as necessidades nesta fase mais delicada da vida.

Uma dieta saudável contribui, então, para: 

  • O funcionamento cerebral e a memória; 
  • A saúde cardiovascular; 
  • A densidade da massa óssea e muscular; 
  • A manutenção da imunidade; 
  • O funcionamento gastrointestinal; 
  • O bem-estar mental, emocional e social.

 

A alimentação saudável para pessoas idosas implica uma articulação com as suas necessidades energéticas — tendencialmente mais reduzidas, devido à diminuição da atividade física. Como tal, o consumo de calorias deve ser mais regrado, sem menosprezar, no entanto, a diversidade da alimentação, inegavelmente associada a um envelhecimento saudável e ativo.

Necessidades energéticas diárias para adultos com cerca de 40 anos
2000 calorias
Necessidades energéticas diárias para adultos com mais de 60 anos
1700 calorias

Consulte na nossa infografia algumas dicas de alimentação que contribuem, certamente, para um envelhecimento saudável. 

A alimentação tem um peso incontornável na promoção do envelhecimento saudável. Conheça algumas dicas essenciais para esta fase.   

A importância da vigilância médica no envelhecimento saudável 

Estas recomendações alimentares devem atender, ainda assim, às necessidades específicas de cada pessoa. No entanto, devemos sublinhar que o envelhecimento saudável é um trabalho que começa com a aposta na prevenção e na deteção precoce de potenciais problemas. 

As consultas regulares, com o médico de família ou de medicina do trabalho, podem desempenhar um papel determinante nesse sentido. Com essa vigilância regular — e o imprescindível trabalho de sensibilização para estas matérias —, pode mitigar-se o impacto de certos problemas de saúde ou evitar o surgimento precoce de algumas complicações.

Nesse sentido, a alimentação equilibrada assume o papel de ser uma das principais linhas de defesa de um envelhecimento saudável. Contudo, deve articular-se com uma sistemática prática de prevenção, no que concerne à vigilância da saúde.

Ora, no que respeita à observação contínua do bem-estar nas organizações, importa realçar que cada trabalhador apresenta desafios diferentes (resultantes do seu perfil profissional, da sua situação clínica ou dos riscos a que se encontra exposto, por exemplo). Como tal, a definição das políticas de medicina do trabalho deve adequar-se a estas necessidades — considerando não só as carências associadas a cada faixa etária, mas também as características únicas (e os riscos profissionais) de cada local de trabalho.

O vasto leque de serviços de Medicina do Trabalho, da Centralmed, oferece uma resposta apropriada a este desafio, com um claro investimento na proximidade, na personalização e nas políticas de prevenção (decisivas para um envelhecimento saudável). Assim, se pretende ajudar os seus trabalhadores a adotarem um estilo de vida equilibrado, ao longo de todas as fases da vida, conte com a excelência da nossa equipa. Contacte-nos!

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