Inteligência artificial (IA) aplicada à formação: um guia completo para a adoção desta tecnologia

A inteligência artificial (IA) aplicada à formação: como integrar esta tecnologia? 

Inteligência artificial (IA) tornou-se, nos últimos anos, sinónimo incontestável de inovação e transformação, sobretudo no universo corporativo. No que respeita à IA aplicada à formação profissional e ao (cada vez mais imprescindível) desenvolvimento de competências, o cenário não é, certamente, diferente.  

Mas como se concretiza, na prática, o impacto desta ferramenta disruptiva na aprendizagem contínua? Que potencialidades, tecnologias e aplicações importa, então, equacionar para otimizar a eficácia, a precisão e a personalização dos percursos formativos? 

Como se perspetiva, hoje, o futuro da formação profissional? 

A IA aplicada à formação representa, sem dúvida, um marco incontornável nesta área determinante para o mundo do trabalho. Ora, de acordo com um artigo da Forbes, intitulado “10 Trends In AI Corporate Employee Training As We Move Toward 2025”: 

A formação de trabalhadores está a passar por mudanças significativas, especialmente num contexto pautado por um rápido progresso tecnológico. (...) A utilização da inteligência artificial abre, pois, novas oportunidades, ajudando a uniformizar e automatizar processos, a personalizar conteúdos formativos e a fornecer apoio aos formandos em diversas áreas.

Utilizar ferramentas de IA, por um lado, incrementa a retenção de conhecimento, e, por outro, promove um envolvimento mais profundo dos colaboradores nos processos de aprendizagem. 

Esta tecnologia está, por isso, a revolucionar de modo decisivo o presente e o futuro dos processos formativos nas empresas. Nesse sentido, importa considerar algumas das principais valências e utilidades da IA aplicada à formação: 

Inteligência artificial (IA) aplicada à formação: um guia completo para a adoção desta tecnologia

IA aplicada à formação: afinal, como deve implementar esta tecnologia? 

O impacto da inteligência artificial na formação é, de facto, inegável. No entanto, para garantir que a sua adoção se rege, neste âmbito, por critérios rigorosos e eficazes, importa seguir uma abordagem estratégica e estruturada. Acima de tudo, é essencial priorizar os objetivos da organização e, claro está, as necessidades de cada trabalhador. 

Vejamos, pois, como pode tirar o máximo partido da IA aplicada à formação no trabalho, em três passos:  

1. Identificar as necessidades de formação 

Primeiramente, as organizações devem realizar um levantamento detalhado das competências basilares para enfrentar os desafios — presentes e futuros — do mercado. Para realizarem o diagnóstico das necessidades formativas, pode revelar-se útil recorrer a ferramentas de análise preditiva, que permitem identificar lacunas e antecipar exigências a que será preciso responder.  

2. Selecionar as ferramentas de IA mais apropriadas 

Uma vez identificadas as carências da organização, deve estipular os objetivos específicos para a aplicação destas novas ferramentas. Para isso, será útil responder a questões como, por exemplo: 

  • A IA aplicada à formação será utilizada para personalizar o processo de aprendizagem?  
  • A automação de processos administrativos é uma prioridade?  
  • A utilização destas tecnologias visa melhorar a retenção de conhecimento ou o grau de envolvimento dos formandos? 

 

 A escolha das soluções tecnológicas a integrar deve, então, alicerçar-se neste diagnóstico detalhado. Entre as principais ferramentas a equacionar, destacamos, portanto: 

 Plataformas de aprendizagem adaptativa, que ajustam o conteúdo ao ritmo de aprendizagem de cada formando;

  • Chatbots equipados com Processamento de Linguagem Natural (PLN), que oferecem um suporte personalizado, e em tempo real, a cada trabalhador, podendo esclarecer dúvidas ou ajudar a consolidar conhecimentos; 
  • Sistemas de avaliação com algoritmos inteligentes, que facultam feedback instantâneo e monitorizam o progresso dos formandos; 
  • Tecnologias de realidade virtual/aumentada e de gamificação com IA, que permitem a criação de experiências e cenários imersivos, realistas e responsivos. A título ilustrativo, este é um recurso valioso para a simulação de cenários de risco, no contexto da segurança no trabalho

3. Monitorizar, ajustar e otimizar continuamente  

A IA aplicada à formação pode, sem dúvida, revolucionar os mais diversos aspetos da aprendizagem no contexto profissional: da adaptação dos conteúdos a cada pessoa até à avaliação das competências adquiridas. No entanto, é crucial sublinhar que este não é um processo estático. Exige, por isso, um acompanhamento próximo, constante e rigoroso. 

Só desse modo poderá garantir que as soluções tecnológicas adotadas estão a gerar os resultados esperados. Com efeito, é recomendável: 

  • Definir indicadores-chave de desempenho (KPI) específicos para a avaliação da IA aplicada à formação da organização. Nesse sentido, podem considerar-se métricas como a evolução das taxas de conclusão dos cursos ou os índices de satisfação dos formandos; 
  • Recolher e analisar o feedback dos trabalhadores relativamente à integração destas soluções tecnológicas. Neste campo, importa considerar fatores como a otimização percebida dos planos formativos ou a adequação das ferramentas e das infraestruturas; 
  • Ajustar os conteúdos, as plataformas em utilização e as estratégias de ensino sempre que se revele preciso, procurando assim manter um alinhamento com os objetivos e as necessidades formativas da organização. 

 

Pois bem, se a sua empresa pretende dar o próximo passo nos seus programas de aprendizagem contínua — potenciando a eficácia dos processos de reskilling e upskilling com IA, por exemplo — é indispensável contar com um parceiro de excelência. Na Centralmed, temos ao seu dispor uma ampla oferta de formação profissional certificada, meticulosamente pensada para responder aos desafios de hoje e do futuro. Contacte-nos!

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