O planeamento da formação profissional deve englobar, sem dúvida, um processo de análise e sistematização dos problemas e das necessidades dos trabalhadores. Isto é, um diagnóstico de necessidades. Trata-se, pois, de um passo incontornável no momento de elaborar um plano de formação profissional que responda eficazmente às carências da organização.
Mas, como fazer o diagnóstico de necessidades de formação profissional? E que métodos deve a sua empresa seguir neste âmbito?
De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o diagnóstico de necessidades de formação profissional prende-se com a:
deteção de carências a nível individual e/ou coletivo referentes a conhecimentos, capacidades e comportamentos, tendo em vista a elaboração de um plano de formação.
Esta fase de levantamento das necessidades — um dos pilares centrais da planificação — revela-se decisiva para todo o ciclo de formação, uma vez que alicerça todas as etapas ulteriores deste processo. Da sua eficácia depende, assim, uma parte substancial do sucesso de uma estratégia de melhoria contínua no seio de uma organização.
Segundo o IEFP, o diagnóstico de necessidades pode enquadrar-se em duas perspetivas, a saber:
Visa identificar os desajustamentos e as carências que comprometem o desempenho profissional ou a segurança organizacional, por exemplo.
Numa perspetiva de longo prazo, pretende-se identificar necessidades antecipadamente, com o intuito de preparar a resposta aos desafios futuros.
O diagnóstico de necessidades de formação, passo a passo
Para assegurar a eficácia deste processo de recolha, seleção, análise e interpretação dos dados, importa considerar algumas variáveis e etapas fundamentais.
Conforme vimos, a realização de um diagnóstico de necessidades passa pelo objetivo de orientar a formação dos trabalhadores no sentido de responder às suas expectativas e dificuldades, assim como aos desafios do negócio.
Por conseguinte, importa conhecer o conjunto diversificado de métodos que podem robustecer esta avaliação. Elencamos, portanto, alguns deles:
De notar que a conjugação de diversas ferramentas e fontes de informação (entre elas, o resultado de auditorias/vistorias) terá, decerto, um impacto direto na fiabilidade do diagnóstico de necessidades de formação profissional.
Após a condução do diagnóstico de necessidades de formação — adotando os métodos adequados a cada contexto —, a informação deve estruturar-se para, então, alicerçar o desenho do plano de formação. Nesta etapa, a definição dos objetivos (gerais e específicos) e a identificação dos conteúdos a abordar são passos primordiais.
O plano de formação delineia, portanto, todas as ações de formação a implementar para dar resposta às carências diagnosticadas. Nesse sentido, deve determinar, ainda, os meios a utilizar, a equipa técnico-pedagógica, o calendário de formação, o orçamento e os indicadores de performance que permitirão averiguar o grau de sucesso deste investimento.
Importa sublinhar que este trabalho — da realização do diagnóstico de necessidades ao desenho do plano de formação, passando pela sua implementação — deve ser assegurado por equipas especializadas. Dessa maneira, as organizações poderão facultar aos seus trabalhadores uma formação contínua de excelência, que vá ao encontro das suas carências.
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