Conheça os 5 fatores a equacionar aquando da elaboração de um plano de formação profissional

Elaboração de um plano de formação nas empresas​: 5 principais fatores a considerar 

A economia avança, hoje, a um ritmo sem precedentes. As mudanças no mercado — de cariz tecnológico, regulamentar, estratégico ou social — emergem, pois, com uma crescente rapidez e intensidade. Neste contexto desafiante, a elaboração de um plano de formação adaptado às necessidades dos trabalhadores (e, claro, das organizações) revela-se, decerto, decisiva. 

Afinal, a formação contínua nas empresas assume um papel incontornável na preparação e na blindagem dos negócios para os desafios do presente e do futuro. Além disso, evidencia-se fundamental para assegurar a satisfação, o bem-estar e a capacidade de progressão do ativo mais importante de qualquer organização: as suas pessoas.  

A sua empresa precisa mesmo de elaborar um plano de formação profissional? 

Comecemos, então, por alguns dados reveladores. De acordo com a Forbes, a implementação de programas de formação estruturados associa-se a: 

0 %
de aumento do rendimento por trabalhador, em comparação com as organizações que não investem nestes planos.

Similarmente, um estudo publicado pela Walden University afirma: 

0 %
dos colaboradores que recebem formação vocacionada para o talento têm mais probabilidades de ser bem-sucedidos em posições de liderança.

Pois bem, a elaboração de um plano de formação é uma peça-chave neste âmbito, essencial para desbloquear o potencial inerente a uma política de aprendizagem de médio e longo prazo.  

Se as empresas não acautelarem esta planificação estratégica, correm o risco de criar um desfasamento entre a definição dos percursos formativos e as suas efetivas necessidades. Desse modo, é crucial equacionar um conjunto de critérios e cuidados fulcrais, procurando incrementar as taxas de retenção de talento e melhorar o desempenho organizacional.  

Que variáveis considerar, então, aquando da elaboração de um plano de formação? 

O desenho de um programa de formação com alicerces fortes — devidamente articulado com a visão corporativa e com as aspirações de cada trabalhador — constitui, sem dúvida, um processo moroso e bastante exigente. Por conseguinte, este exercício deve contemplar, pelo menos, os seguintes cuidados: 

1. Analise detalhadamente as necessidades formativas 

A elaboração de um plano de formação interna deve, inegavelmente, basear-se num meticuloso diagnóstico de necessidades. Com efeito, o primeiro passo a considerar prende-se, precisamente, com a análise extensa das competências, dos conhecimentos e das habilidades a aprofundar neste quadro, de modo que se prepare a organização e os trabalhadores para os desafios do presente e do futuro. 

Neste campo, é essencial utilizar instrumentos como inquéritos aos trabalhadores, sessões de transmissão de feedback bidirecional, em equipa, relatórios de avaliação e desempenho ou, ainda, métodos de observação do contexto laboral.  

Lembre-se: uma abordagem analítica, proativa e holística às necessidades de formação constitui um elemento estratégico fundamental, que pode, decerto, ditar a própria sobrevivência dos negócios. 

2. Identifique objetivos específicos e mensuráveis 

Uma vez identificadas as lacunas das equipas, um dos fatores a priorizar na elaboração de um plano de formação é a estipulação das metas a alcançar: numa perspetiva individual, por cada trabalhador, mas também organizacional. Este ponto deve nortear-se pelo modelo SMART, procurando elencar objetivos específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazos determinados.  

Nesse sentido, é crucial definir os indicadores-chave de desempenho (ou KPI) a monitorizar, com o intuito de avaliar, com o máximo de precisão possível, o retorno, os benefícios e a adequação deste investimento. 

3. Evite abordagens padronizadas e generalistas 

A elaboração de um plano de formação deve, sem dúvida, adaptar-se à realidade ímpar de cada área profissional, de cada organização e, claro, de cada trabalhador. Por conseguinte, o desenho dos processos de aprendizagem — bem como os conteúdos programáticos ou a metodologia de ensino a adotar (presencial ou e-learning) — deve moldar-se ao perfil específico dos formandos e ao seu contexto laboral.  

4. Aloque os recursos adequados e defina calendários realistas 

Para garantir o sucesso desta estratégia, é essencial, certamente, acautelar um conjunto de cuidados logísticos. A preparação atempada dos materiais e das ferramentas de suporte, assim como do espaço que irá receber as sessões, revela-se fulcral.  

Além disso, a elaboração de um plano de formação tem de englobar a estruturação de um cronograma eficiente e equilibrado. O objetivo passa, então, por fomentar um envolvimento ativo e integral de todos os trabalhadores, sem comprometer as suas responsabilidades profissionais ou gerar situações de sobrecarga e ansiedade.  

5. Ajuste os planos formativos de modo dinâmico e flexível 

As empresas não devem perspetivar a elaboração de um plano de formação como um processo estanque. Trata-se, pois, de um trabalho que exige um elevado grau de adaptabilidade e de constante otimização ao longo do tempo, em virtude de diversos fatores, a saber:  

  • O feedback recolhido entre os formandos (em sessões de follow-up do curso, nos instrumentos de avaliação ou num contexto mais informal, por exemplo); 
  • As necessidades estratégicas (mais ou menos prementes) da organização; 
  • As mudanças no mercado e no setor de atividade; 
  • As evoluções no plano tecnológico e no âmbito legislativo; 
  • As oportunidades identificadas no que concerne ao reskilling e upskilling de trabalhadores. 

 

Conheça os 5 fatores a equacionar aquando da elaboração de um plano de formação profissional

Como garantir o rigor e a eficácia do planeamento? 

A elaboração de um plano de formação profissional constitui, portanto, um exercício exigente, moroso e especializado. Do levantamento das necessidades à implementação de adaptações aos percursos formativos, passando pela personalização dos conteúdos programáticos, este é, de facto, um processo determinante para o sucesso de uma organização e para a progressão na carreira dos seus profissionais. 

Como tal, pode revelar-se frutífero contar com o apoio de uma entidade formadora especializada para a elaboração de um plano de formação, que possa alavancar o potencial da sua empresa através desta ferramenta.

Na Centralmed, dispomos de uma equipa de profissionais de excelência, com uma vasta experiência no âmbito do planeamento da formação profissional. Além disso, temos ao seu dispor uma ampla oferta formativa — certificada pela DGERT — para garantir a preparação dos seus trabalhadores para os desafios de hoje e do futuro. Contacte-nos!

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