Que estratégias seguir para preparar futuras pandemias nas empresas?

Como podem as empresas preparar futuras pandemias?

É inegável: a crise pandémica de COVID-19 representou, de facto, uma mudança paradigmática num conjunto amplo de áreas da nossa vida. As dinâmicas do tecido corporativo não ficaram, certamente, imunes a este momento de viragem sem precedentes. Mas será que as organizações dispõem, hoje, dos recursos necessários para preparar futuras pandemias? Ou serão novamente apanhadas desprevenidas, nessa eventualidade?

Neste artigo, exploramos as estratégias e precauções que as empresas devem equacionar neste quadro, investindo assim na resiliência das suas operações e no bem-estar dos seus trabalhadores.

 

As lições da pandemia de COVID-19: o que (não) aprendemos?

Ao longo da História, as crises sanitárias — da gripe espanhola à cólera, passando pelo ébola, pela gripe A ou pela SARS-CoV-2, por exemplo — tiveram sempre um impacto muito significativo nos domínios social, económico e político.

Pois bem, no rescaldo da pandemia de COVID-19, é vital que as sociedades (e, claro, todas as organizações) se foquem, antecipada e sistematicamente, no inadiável exercício de preparar futuras pandemias. Só desse modo se poderá garantir a mitigação das nefastas consequências deste tipo de fenómenos. 

Afinal, de acordo com os números da Organização Mundial da Saúde (OMS), esta crise sanitária provocou:

0 milhões

de mortes

$ 0 biliões

 de prejuízos, na economia mundial

A grande maioria das empresas revelou, inegavelmente, falta de preparação para lidar com um problema desta magnitude. 

Que estratégias seguir para preparar futuras pandemias nas empresas?

Preparar futuras pandemias nas organizações: 5 passos essenciais

Perante a indiscutível necessidade de preparar futuras pandemias, importa, certamente, adotar uma abordagem preventiva e estrutural a esta problemática elementar. 

Isto revela-se especialmente perentório em setores de atividade que demonstram uma maior dificuldade na implementação de medidas de controlo do contágio. Entre estes ramos de atividade, podemos então destacar: 

  • Agricultura;
  • Indústria;
  • Construção civil;
  • Cuidados de saúde e apoio social.


Não obstante, todas as organizações, sem exceção, devem assumir a obrigação de, proativamente, preparar futuras pandemias, evitando respostas apressadas, desorganizadas e ineficientes a estes fenómenos. Lembre-se: o bem-estar e a segurança dos seus trabalhadores — assim como a sobrevivência dos próprios negócios — pode mesmo depender deste exercício incontornável. 
 

Tome nota, portanto, das estratégias a equacionar neste âmbito:

1. Manter um plano de contingência atualizado e adaptável

Este é, decerto, o instrumento basilar a considerar no exercício de preparar futuras pandemias. A elaboração, e subsequente manutenção, de um plano de contingência é essencial para garantir uma resposta célere e adequada a crises sanitárias, prevendo assim um conjunto diverso de cenários e distribuindo responsabilidades. 

Além disso, deve indicar os protocolos de isolamento e distanciamento entre trabalhadores, as equipas responsáveis pela implementação das medidas de prevenção ou os equipamentos de proteção individual (EPI) indicados para lidar com este tipo de contexto. 

A constante revisão deste plano é fundamental, procurando, pois, adaptá-lo à realidade dinâmica da organização e às mais atualizadas exigências de cariz sanitário. 

2. Adotar modelos de trabalho flexíveis

Uma das incontestáveis revoluções da COVID-19 diz respeito, sem dúvida, à popularização dos regimes de trabalho à distância. Uma abordagem flexível a esta área pode, por isso, ser uma vantagem competitiva significativo, que permitirá a adoção ágil de trabalho remoto em caso de voltar a surgir essa necessidade perentória.

Ao preparar futuras pandemias nas organizações, importa garantir, portanto, a adequação das infraestruturas de apoio ao teletrabalho, tanto no domínio tecnológico como no da gestão de equipas. 

3. Estabelecer uma rede de comunicação interna eficaz

A fluidez da comunicação no interior das equipas consiste, certamente, numa área vital para o sucesso de uma estratégia de preparação de futuras pandemias. Afinal, canais internos de comunicação robustos e eficientes permitem a disseminação rápida, transparente e eficaz de informações relevantes sobre segurança no trabalho ou saúde pública. 

4. Promover boas práticas de segurança e saúde no trabalho

Fomentar a adoção de padrões rigorosos de higienização dos espaços coletivos e de higiene pessoal é, igualmente, uma prática fundamental. O reforço constante dos protocolos de limpeza e a garantia da ventilação adequada dos locais de trabalho contribuem, decerto, para o reforço da capacidade de resposta a emergências sanitárias. 

5. Capacitar os trabalhadores para lidarem com crises sanitárias

Preparar futuras pandemias nas empresas deve, necessariamente, ser um esforço conjunto, que envolva todas as equipas e todos os elementos. Neste quadro, é imprescindível investir em formação profissional orientada para a resposta a emergências e cenários de crise, por exemplo.

Esta aposta na disseminação contínua de informação — e na sensibilização dos trabalhadores — é, pois, um investimento central na resiliência organizacional e na cimentação do compromisso com uma cultura de segurança. Torne os seus trabalhadores em agentes de promoção da saúde pública!

 

Preparar futuras pandemias com o apoio da saúde ocupacional

O apoio especializado de uma equipa de saúde ocupacional constitui uma peça-chave de uma estratégia consolidada de preparação deste tipo de crises. Este suporte revela-se imprescindível em múltiplas áreas, como, por exemplo:

  • Orientação dos programas de formação e sensibilização dos trabalhadores para as temáticas da saúde pública e para a resposta responsável a emergências sanitárias;
  • Identificação dos grupos de trabalhadores mais vulneráveis, garantindo assim uma solução célere e personalizada às suas necessidades específicas, em cenários de crise sanitária;
  • Auxílio na implementação de medidas preventivas e de práticas seguras no contexto laboral, considerando as suas especificidades e necessidades ímpares;
  • Acompanhamento da elaboração e da atualização dos planos de contingência;
  • Investimento na adequação dos espaços de trabalho (como ventilação, espaçamento adequado, limpeza e desinfeção frequentes) e na implementação de políticas de saúde e segurança. Isto permitirá reduzir a transmissão de doenças, proteger os trabalhadores e fomentar um ambiente seguro.


De notar, pois, que a saúde ocupacional — recorrendo a dados de saúde e segurança, como o histórico de doenças e as análises de incidentes — pode fornecer insights importantes para moldar as estratégias de prevenção e resposta. Essa integração facilita, então, a adaptação rápida às necessidades emergentes e a identificação de tendências de saúde que exijam atenção.

Se a sua organização pretende, de forma sólida e proativa, preparar futuras pandemias, conte então com o apoio de excelência da equipa Centralmed. Contamos com um vasto leque de serviços de Medicina do Trabalho, poderá garantir uma resposta célere e adequada a estas emergências, salvaguardando, assim, o bem-estar dos seus trabalhadores e a continuidade do seu negócio. Contacte-nos!

Partilhar
Podemos ajudar?
Se pretender deixe-nos os seus dados para entrarmos em contacto.