Planear simulacros nas organizações: como deve preparar a resposta a cenários de emergência?

Planear simulacros nas organizações: como preparar a resposta a emergências? 

O planeamento da resposta a emergências constitui, sem dúvida, um elemento basilar de qualquer cultura corporativa alicerçada na promoção da segurança e do bem-estar. No entanto, são muitas as empresas que, infelizmente, acabam por compreender da pior forma a extrema importância deste exercício. Pois bem, a realização regular de simulacros nas organizações é uma das ferramentas incontornáveis a considerar neste âmbito. 

Afinal, o treino prático dos procedimentos a adotar perante uma situação de risco — como um incêndio ou um sismo, a título de exemplo — é um dos meios mais eficazes de garantir a preparação de todos os trabalhadores para estas eventualidades.  

Mas que passos deve seguir para planear simulacros nas organizações? Quais os fatores a equacionar para incrementar a eficácia destes exercícios? Consulte este guia completo. 

Primeiramente, o que é um simulacro? 

Este conceito pode definir-se brevemente como uma atividade que simula, na prática, um contexto de emergência, exigindo, pois, que os participantes atuem como se se tratasse de uma situação real. Um simulacro é, portanto, uma ferramenta valiosa para testar e aperfeiçoar as medidas de autoproteção (MAP) da organização. 

De acordo com a Escola Nacional de Bombeiros, os simulacros nas organizações permitem:  

  • Verificar a operacionalidade do plano de emergência interno; 
  • Treinar os ocupantes; 
  • Criar rotinas de comportamento e de atuação; 
  • Aperfeiçoar os procedimentos de segurança estabelecidos. 

 

É obrigatório realizar simulacros nas organizações? 

A exigência relativa à concretização destes exercícios encontra-se estipulada na versão atual do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, que estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndio em edifícios (SCIE).  

Além disso, a versão em vigor da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, define a periodicidade a considerar para a realização de simulacros nas organizações. Estes prazos variam em função da utilização-tipo do edifício e, ainda, da categoria de risco. 

Quais são os principais tipos de simulacros a equacionar pelas empresas? 

Se o leque de emergências que podem ocorrer numa organização é muito vasto, as possibilidades relativas aos tipos de simulacros a realizar são, também, amplas. No entanto, entre os mais comuns, podemos destacar: 

Incêndio

Pretende preparar os ocupantes para a evacuação segura, rápida e ordenada de um edifício ou um recinto.

Desastres naturais

Visa fornecer às equipas as noções básicas de atuação perante sismos, maremotos ou furacões, por exemplo.

Emergências médicas

Foca-se na resposta a crises de saúde, como paragens cardíacas ou ferimentos graves. Deve, pois, incluir formação em primeiros socorros.

Fuga e derrame de substâncias perigosas

Treina os trabalhadores para a célere adoção de procedimentos de contenção, descontaminação e evacuação.

Preparar simulacros nas organizações, passo a passo  

Organizar este tipo de exercícios exige, sem dúvida, um meticuloso trabalho de planificação. Nesse sentido, para garantir a eficácia dos simulacros nas organizações — de modo que se revele um momento didático e seguro para todos —, importa considerar um conjunto muito diversificado de cuidados e procedimentos.   

Atente, pois, nas seguintes etapas para preparar um simulacro:

Planear simulacros nas organizações: como deve preparar a resposta a cenários de emergência?

Que fatores equacionar para organizar um simulacro eficaz? 

Além dos passos a contemplar na planificação, na execução e na avaliação dos simulacros nas organizações, há variáveis determinantes a acautelar. Entre os principais fatores e critérios que deve considerar, sublinhamos, então, os seguintes: 

  • Compromisso transversal — a eficácia e o sucesso deste tipo de exercícios depende diretamente da participação de toda a empresa. Nesse sentido, o envolvimento proativo de todas as lideranças é imprescindível; 
  • Comunicação clara e antecipada — os simulacros nas organizações devem reger-se por um cronograma rigoroso, que antecipe a necessidade de divulgar, de forma coerente, atempada e abrangente, a realização do exercício. Além de fomentar a participação de todos, esta preocupação evita, certamente, situações de pânico e de ansiedade; 
  • Formação profissional — antes da realização deste treino prático, é essencial formar todos os participantes. Assim, deve transmitir-se conhecimento relativo às medidas de autoproteção, às áreas de segurança estipuladas, ao plano de evacuação de instalações ou aos procedimentos a adotar nos mais diversos cenários de emergência; 
  • Alinhamento com a cultura corporativa — por fim, devemos enfatizar a importância da integração dos simulacros nas organizações numa cultura de segurança no trabalho, plenamente comprometida com o bem-estar de todos. Só assim poderá garantir a total eficácia desta ferramenta de prevenção. 

 

Pois bem, se precisa de apoio especializado para planificar, executar e avaliar os simulacros da sua organização, aposte no rigor e na experiência da equipa Centralmed. Contamos com o conhecimento e os meios necessários para o acompanhar neste complexo processo, assegurando a preparação da sua empresa para responder — com agilidade, segurança e robustez — a qualquer cenário de emergência. Contacte-nos!

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