Stress e doenças cardiovasculares
O stress crónico constitui uma das consequências dos riscos psicossociais no trabalho, resultante da pressão excessiva. A falta de apoio emocional ou de tempo para cumprir as tarefas desemboca, frequentemente, em stress laboral. Pode, quando se prolonga no tempo, originar doenças graves, pois provoca alterações fisiológicas que colocam o nosso corpo em estado de alerta.
Entre os sintomas de stress podemos destacar palpitações do coração, dores de cabeça e no corpo, tonturas, enjoos, cansaço, insónia, perdas ou ganhos de peso abruptos e temperamento instável.
Perante algo stressante, o nosso sistema nervoso ordena a libertação de hormonas que, por exemplo, aumentam a frequência cardíaca e os níveis de açúcar no sangue. Dado que a hipertensão e o açúcar elevado constituem fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, compreende-se como o stress prolongado deteriora o sistema circulatório.
Além disso, o stress gera hábitos de vida pouco saudáveis, prejudicando a alimentação e o sono, incentivando vícios e reduzindo o tempo dedicado à atividade física. Estas mudanças negativas no estilo de vida também potenciam as doenças cardiovasculares.
Assim, trabalhadores sujeitos a riscos psicossociais no trabalho apresentam uma maior probabilidade de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Por conseguinte, prevenir os riscos psicossociais significa, simultaneamente, combater as doenças cardiovasculares.
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