Certamente já ouviu falar do conceito, mas alguma vez pensou no impacto que um curso de inteligência emocional pode ter na sua empresa? A relevância das formações de desenvolvimento pessoal, direcionadas a todos os trabalhadores, é, nos dias de hoje, inegável. Mas por que motivo importa, afinal, investir na área da inteligência emocional? De que modo é que esta dimensão influi no bem-estar e na produtividade das organizações?
Porque é que a inteligência emocional é importante?
Frequentar um curso de inteligência emocional significa, no fundo, ter a oportunidade de apreender as competências relacionadas com a compreensão e com a gestão das emoções. Tanto as nossas como as dos outros. São ferramentas imprescindíveis para o bem-estar físico e mental, para a saúde dos relacionamentos e, inegavelmente, para um bom desempenho profissional.
Contudo, o termo “inteligência” continua a ser comummente associado apenas às qualidades cognitivas: o uso da lógica para resolver problemas, a capacidade de adquirir novas aprendizagens ou de reter e memorizar informação. Vários estudos garantem, no entanto, que este tipo de aptidões, que podem ser mensuradas através do quociente de inteligência (QI), têm menos peso do que a inteligência emocional na eficiência no trabalho.
Para definir este conceito vasto e, inegavelmente, complexo, podemos recorrer a uma das formulações do jornalista de ciência Daniel Goleman, que se especializou neste campo. No livro Inteligência Emocional, o autor afirma que a inteligência emocional é:
a capacidade de a pessoa se motivar a si mesma e persistir, a despeito das frustrações; de controlar os impulsos e adiar a recompensa; de regular o seu próprio estado de espírito e impedir que o desânimo subjugue a faculdade de pensar; de sentir empatia e esperança.
Os cinco pilares da inteligência emocional
Na década de 90, Goleman definiu um modelo que organiza os alicerces da inteligência emocional em cinco áreas-chave. Atualmente, esta referência teórica serve de base a um sem-número de psicólogos, de profissionais de recursos humanos e, claro, a qualquer curso de inteligência emocional.
A inteligência emocional no trabalho
Decorria ainda o ano de 1997 quando Daniel Goleman, no livro Trabalhar com Inteligência Emocional, falava já da emergência de um novo paradigma laboral. Neste quadro, as competências humanas são crescentemente valorizadas na avaliação dos trabalhadores. Assim, apesar de também serem essenciais, as capacidades de teor técnico não são suficientes só por si.
Por esse motivo, o investimento num curso de inteligência emocional para trabalhadores pode ser decisivo para os índices de produtividade, mas não só. De acordo com um estudo de 2019, intitulado Improving Emotional Intelligence, esta dimensão revela-se igualmente impactante na satisfação no trabalho, ou na redução dos níveis de stress.
De facto, são várias as investigações que encontram uma correlação forte entre a capacidade de gestão das emoções dos trabalhadores, bem como as suas competências empáticas e comunicacionais, e o desempenho profissional. Um outro estudo de 2019 provou que um curso de inteligência emocional em empresas pode apresentar melhorias em várias áreas, como:
- Gestão do stress;
- Capacidade de expressão;
- Tolerância e compreensão emocional;
- Resolução de problemas e de conflitos;
- Capacidade de liderança.
Deve investir num curso de inteligência emocional?
Atendendo às exigências do mercado de trabalho de hoje, um curso de inteligência emocional para trabalhadores é, então, um investimento altamente frutífero. Numa formação focada nesta área cada vez mais central, os formandos têm, assim, a oportunidade de afinar a sua gestão de emoções e de relacionamentos — características basilares de uma liderança inspiradora.
Por conseguinte, se pretende facultar um curso de inteligência emocional aos trabalhadores da sua empresa, mais focado na liderança ou na gestão das emoções, por exemplo, pode contar com os serviços de excelência da Centralmed. Dispomos de um extenso leque de formações certificadas pela DGERT, empenhadas no desenvolvimento das soft skills essenciais para um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e produtivo para todos.