Num contexto competitivo de grande exigência, a gestão humanizada das empresas revela-se cada vez mais vital. Atualmente, a atração e a retenção de talento nas organizações já não depende apenas da remuneração. Há uma infinidade de outros fatores a considerar. O salário emocional é, inegavelmente, um dos conceitos-chave neste domínio.
Mas sabe o que significa este termo? Qual é a sua importância na gestão de recursos humanos? E de que modo o investimento em formação, por exemplo, pode ser um dos pilares fundamentais na sua determinação? Respondemos a estas e outras questões ao longo deste artigo.
Qual é o significado de salário emocional?
Mais do que nunca, as empresas estão cientes de que a construção de equipas de trabalho motivadas e empenhadas é um fator imprescindível para o sucesso corporativo. Aliás, os trabalhadores são o ativo mais valioso de uma organização.
Para que uma empresa se torne atrativa aos olhos dos trabalhadores é, então, fulcral colocar o foco no seu bem-estar. Nesse sentido, importa equacionar inúmeros fatores que, não integrando a folha de vencimento, influem diretamente na satisfação sentida no trabalho diário.
É neste quadro que o conceito “salário emocional” conquista um crescente protagonismo. Contudo, afinal, qual é o seu significado? De acordo com a plataforma Emotional Salary Barometer, este termo pode ser definido como:
Benefícios para as empresas
Antes de mais, é importante assegurar que a abordagem deste tópico se alicerça nos pressupostos corretos. Assim, o salário emocional não deve ser, de modo algum, perspetivado como uma forma de compensar remunerações baixas e injustas. Trata-se, sim, de um complemento cujo desiderato é aumentar a motivação dos trabalhadores.
Naturalmente, os índices de bem-estar no interior de uma organização estão correlacionados com a sua produtividade. No entanto, os benefícios de um investimento estrutural e consolidado no salário emocional não ficam por aí. Também devemos considerar vantagens como:
- Incremento da capacidade de atrair talento e de o reter a longo prazo;
- Redução da taxa de turnover e subsequente diminuição dos custos relacionados com a substituição de pessoal;
- Melhoria do ambiente de trabalho e das relações interpessoais;
- Maior eficácia no combate ao absentismo;
- Aumento da produtividade;
- Melhor performance pessoal e profissional
- Fortalecimento dos laços entre os trabalhadores e a empresa.
O papel determinante da formação
Saber como calcular o salário emocional pode, então, transformar-se numa missão difícil. Isto porque a maior parte das medidas a adotar neste âmbito tem uma natureza sobretudo qualitativa e subjetiva. Nem todos os trabalhadores valorizam de igual forma os mesmos benefícios.
Todavia, a aposta na formação contínua constitui um dos investimentos mais seguros nesta matéria. Os planos formativos, idealmente pensados a longo prazo, devem adequar-se ao perfil de cada pessoa, atendendo às necessidades imanentes à sua função e aos seus interesses.
Desse modo, as empresas podem garantir a qualificação crescente dos seus recursos humanos. Por sua vez, os trabalhadores sentir-se-ão mais satisfeitos, motivados e, claro, capacitados. Para isso, é imperativo que a formação incida sobre as soft skills – competências sociais e humanas – e sobre as hard skills – domínio de ferramentas e de técnicas profissionais.
Se pretende investir no salário emocional, facultando aos trabalhadores da sua empresa um plano formativo abrangente, personalizado e contínuo, conte com a experiente equipa da Centralmed. Conheça a nossa ampla oferta de formações certificadas pela DGERT.