Por vezes, os esforços que empregamos para transformar pensamentos e comportamentos — inevitáveis para alcançar o sucesso pessoal e profissional — podem parecer árduos, lentos, ineficazes ou efémeros. Contudo, existem métodos, como a programação neurolinguística (PNL), capazes de auxiliar esse processo.
Aliás, as organizações podem mesmo adotar essas ferramentas para melhorar a produtividade das suas equipas, combatendo crenças limitantes, alterando o foco e mudando atitudes. Descubra, então, o que é a PNL, a sua utilidade, algumas técnicas a implementar e a sua importância para as empresas e os seus trabalhadores.
O que é a programação neurolinguística (PNL) e para que serve?
De acordo com o Instituto Internacional de Programação Neurolinguística (InPNL), a programação neurolinguística consiste num método de aprendizagem e transformação humana baseado na aplicação do estudo da mente, do pensamento e da linguagem (verbal e não verbal), para otimizar a comunicação, o comportamento e o desenvolvimento pessoal.
Tal como o nome indica, a programação neurolinguística pretende, assim, alterar padrões de comportamento (programação) a partir da compreensão dos processos neurológicos (neuro) e do funcionamento da linguagem (linguística).
Segundo a Associação Portuguesa de Programação Neurolinguística (APPNL), a PNL foca-se, então, na “experiência subjetiva” e na totalidade do indivíduo (sistema mente-corpo) para, através de um conjunto de ferramentas, fomentar a mudança positiva.
Desse modo, observando e analisando os pensamentos, as emoções, a fisiologia, a linguagem e o comportamento do indivíduo, a programação neurolinguística permite compreender quais são os fatores inconscientes que influenciam os seus resultados (positivos e/ou negativos). Posteriormente, foca-se na sua reprogramação positiva.
Como surgiu a PNL?
As sementes da programação neurolinguística nasceram do trabalho de investigação de Fritz Perls, Virginia Satir e Milton Erickson, focado na compreensão do funcionamento da mente e da genialidade humana. Além disso, teorias como a comunicação humana, de Bateson, a semântica geral, de Korzybski, ou a gramática transformacional, de Chomsky, influenciaram o desenvolvimento da PNL.
Nos anos 70, Richard Bandler, John Grinder e Frank Pucelik, criadores da PNL, combinaram estudos de psicoterapia e psiquiatria com informática e linguística generativa. Pretendiam, assim, observar e codificar os padrões de comportamento e comunicação das pessoas geniais.
Ao replicar esses padrões, verificaram a possibilidade de alcançar resultados semelhantes. O seu principal foco tornou-se, pois, a construção de modelos práticos e replicáveis de como alcançar esse sucesso.
Graças à sua eficiência, durabilidade e celeridade na obtenção dos resultados almejados, a PNL popularizou-se no século XXI. Por conseguinte, surgiram múltiplas técnicas para reprogramar mecanismos mentais inconscientes, adotando as pessoas bem-sucedidas como modelos a seguir.
Quais são as aplicações da programação neurolinguística?
Algumas das principais utilidades da programação neurolinguística incluem, por exemplo, aprender a:
- Construir um plano exequível, com objetivos e prazos definidos;
- Comunicar eficazmente em cada contexto;
- Melhorar o relacionamento com os outros;
- Gerir hábitos comportamentais adequadamente;
- Organizar a mente e regular as emoções;
- Superar obstáculos;
- Incrementar a flexibilidade;
- Estimular o pensamento estratégico;
- Compreender os processos mentais e cognitivos por detrás do comportamento;
- Utilizar ferramentas úteis para facilitar a navegação na vida pessoal e profissional.
Atualmente, a PNL aplica-se em múltiplas áreas de atividade, nomeadamente no ensino, no coaching, nos recursos humanos, nas vendas, na gestão ou na liderança. Além disso, a programação neurolinguística pode implementar-se no tratamento de algumas doenças mentais, tais como: fobias, ansiedade, depressão, pânico e perturbações obsessivo-compulsivas.
Como funciona a programação neurolinguística?
Segundo John Grinder, as estratégias, ferramentas e técnicas de PNL partem da exploração do funcionamento humano, especificamente do subconjunto raro e valioso conhecido como “genialidade”.
Como destaca Tad James, após estudar a excelência, a PNL compreende “como a mente pensa e como o comportamento pode ser modificado e melhorado”, replicando-a. A sua coleção de técnicas práticas de fácil aprendizagem permite, então, alcançar o sucesso.
Exemplos de técnicas e ferramentas de PNL
A técnica de programação neurolinguística basilar designa-se por “modelagem da excelência humana” e foca-se, por exemplo, em:
- Compreender a organização do mapa mental, emocional e físico das pessoas geniais, que, de forma inconsciente, lhes permite alcançar performances de excelência;
- Codificar esse procedimento num programa neurolinguístico, para que outros possam aprender e replicar os resultados excecionais.
Qual é a importância da formação em programação neurolinguística para as empresas?
Uma das características que nos tornam humanos consiste, inegavelmente, na procura pela melhoria contínua: todos desejamos conquistar bem-estar, equilíbrio e sucesso. A formação em programação neurolinguística pode, portanto, impulsionar e facilitar esse caminho de desenvolvimento pessoal e profissional. Afinal, o processo de PNL orienta-se para o treino de capacidades, o crescimento e a qualidade de vida.
Para as organizações, a motivação e a formação dos trabalhadores revelam-se, assim, vitais na otimização da sua produtividade e do seu desempenho. Para os trabalhadores, o domínio de estratégias que facilitem o seu quotidiano (nomeadamente a comunicação, o trabalho em equipa e a conquista de objetivos) torna-se, sem dúvida, indispensável na realização pessoal e na progressão na carreira.
Se pretende melhorar a performance dos seus trabalhadores e auxiliá-los no alcance de metas, recorrendo a um curso de programação neurolinguística, então conte com a equipa da Centralmed, especializada em formação profissional.
