A importância de um curso de cibersegurança para empresas

De acordo com o relatório Cibersegurança em Portugal 2022, 81% das PME portuguesas reportaram, em 2021, incidentes relacionados com cibersegurança. Este valor revelou-se muito superior ao da média europeia (54%). Trata-se, pois, de uma área cada vez mais vital para a sobrevivência das organizações. Aliás, a tradicional abordagem reativa demonstra-se, hoje, insuficiente. Portanto, o investimento num curso de cibersegurança tornou-se essencial para oferecer aos trabalhadores as ferramentas indispensáveis no combate desta ameaça.

 

Afinal, o que é a cibersegurança?

Este conceito conquistou uma relevância incontornável, nos últimos anos, nomeadamente com o crescimento exponencial do cibercrime, após a eclosão da pandemia de COVID-19. Todavia, de que falamos ao certo quando mencionamos o termo “cibersegurança”?

De acordo com o glossário do Centro Nacional de Cibersegurança, este conceito pode definir-se como:

Conjunto de medidas e ações de prevenção, monitorização, deteção, reação, análise e correção que visam manter o estado de segurança desejado e garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação, das redes digitais e dos sistemas de informação no ciberespaço, e das pessoas que nele interagem.

Neste quadro, importa sublinhar os três pilares da cibersegurança, a saber:

  • Confidencialidade — garantia de que apenas as pessoas com autorização acedem a dados secretos, ficheiros e contas;
  • Integridade — certeza de que um conjunto de informações permanece intacto, que alguém sem permissão não as pode modificar ou eliminar;
  • Acesso (ou disponibilidade) — possibilidade de cada utilizador aceder às suas informações e aos seus sistemas sempre que necessitar, sem qualquer impedimento.

 

As principais ameaças à segurança digital a explorar num curso de cibersegurança

Este constitui, decerto, um dos primeiros tópicos a abordar em qualquer curso de cibersegurança. Afinal, quais são os principais tipos de riscos a que estamos vulneráveis nesta era digital? Enumeramos quatro, a saber:

Phishing

Começamos pelos perigos de engenharia social, que exploram erros humanos para aceder a informações, sistemas ou serviços. No phishing, os atacantes convencem as vítimas, através de e-mails, a abrir documentos maliciosos ou a clicar em determinados links. Estes ataques podem ocorrer, também, por meio de mensagens de texto (smishing).

Malware

Neste caso, os ataques decorrem pelo download de um software malicioso, que permite explorar ou prejudicar um dispositivo, um serviço ou uma rede. Inclui vírus, worms, cavalos de Troia e spyware.

Ransomware

Este tipo de ataque consiste no “sequestro”, por parte dos piratas informáticos (hackers), de um conjunto de dados, exigindo um resgate para restaurar o acesso. De acordo com os dados citados pelo Parlamento Europeu, em 2021, o ransomware mundial provocou danos no valor de 18 mil milhões de euros — 57 vezes mais do que em 2015.

Business E-mail Compromise (BEC)

Por fim, o comprometimento de e-mail empresarial ocorre quando o atacante falsifica ou invade uma conta de e-mail corporativa, assumindo essa identidade para, assim, aceder a dados sensíveis ou cometer fraude contra uma organização.

A relevância de um curso de cibersegurança empresarial

O investimento das empresas num curso de cibersegurança revela-se, então, um passo fulcral para enfrentar este desafio, cada vez mais premente. Os dados estatísticos disponíveis ajudam a perceber a dimensão colossal deste problema, que coloca todas as empresas em risco:

 

Quais são as vantagens de um curso de cibersegurança para empresas?

A quantidade de empresas nacionais que apostam em ações de formação sobre segurança digital revela-se, ainda, muito minoritária. Urge, por isso, alterar este paradigma, transmitindo aos trabalhadores os conhecimentos adequados para combater, proativamente, estas ameaças frequentes.

O investimento num curso de cibersegurança apresenta um conjunto amplo de vantagens, tais como, por exemplo:

  • Proteção dos dados — com trabalhadores preparados para identificar, gerir e refrear as ameaças à segurança, os dados da empresa estarão, decerto, mais salvaguardados. Note-se que o erro humano está na origem de mais de 90% dos ciberataques;
  • Poupança de custos — evidentemente, a vulnerabilidade digital das empresas pode significar prejuízos de grande volume. As precauções transmitidas aos trabalhadores num curso de cibersegurança, aliadas a uma estratégia defensiva que siga as melhores práticas, permitirão evitar danos financeiros;
  • Aumento da confiança dos stakeholders — uma cultura de cibersegurança sólida consiste, cada vez mais, num fator crucial de credibilidade;
  • Segurança dos trabalhadores remotos — um curso de cibersegurança pode revelar-se especialmente relevante para combater os riscos associados ao teletrabalho. Neste âmbito, os trabalhadores terão contacto com hábitos indispensáveis, como a atualização regular do software, a autenticação multifator ou a definição de palavras-passe seguras.

 

Os riscos inerentes ao ambiente digital tornam-se, progressivamente, mais nocivos e omnipresentes. Se a sua empresa pretende “blindar-se” contra estas ameaças a longo prazo, apostar nas competências digitais dos trabalhadores e num curso de cibersegurança revela-se, então, imprescindível.

O curso de cibersegurança da Centralmed oferece aos participantes as ferramentas de ciberdefesa fundamentais para implementar uma cultura empresarial de segurança robusta. Invista numa abordagem preventiva à segurança digital!

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