Refletir acerca do que tem para oferecer
O networking profissional baseia-se na partilha, não na promoção. Por vezes, trabalhadores menos experientes julgam não ter nada a oferecer, por isso, evitam networking, apesar de necessitarem dele.
Profissionais seniores sentem mais facilidade em socializar, devido aos seus recursos, ao seu poder e às suas capacidades de mentoria. Todavia, os trabalhadores juniores têm muito mais a oferecer do que imaginam.
Na obra Influence Without Authority, Allan Cohen e David Bradford afirmam que a maioria das pessoas não consegue reconhecer o seu valor. Financiamento, conexões sociais, apoio técnico e informação são valiosos, mas gratidão e reconhecimento público também, pois beneficiam a reputação dos envolvidos.
Além disso, os trabalhadores jovens têm familiaridade com as tendências, os interesses das novas gerações e as inovações tecnológicas.
Focar-se naquilo que tem para oferecer, mais do que nos benefícios a adquirir, tornará o networking mais genuíno e altruísta.
Focar-se na aprendizagem
Alguns trabalhadores, naturalmente, motivam-se com o crescimento e a progressão inerentes ao networking. Participar nele entusiasma-os e desperta a sua curiosidade. Contudo, outros, que encaram a importância do networking e do marketing pessoal como uma obrigação, podem também apreciá-la, caso a vejam como uma oportunidade de aprendizagem.
Devem, então, lembrar-se dos seus benefícios, como o desenvolvimento de competências vitais. Assim, pense no networking profissional como um momento dedicado a ouvir e a absorver conhecimentos.