Como escolher os EPI: do diagnóstico das necessidades à monitorização da utilização
Os equipamentos de proteção individual são fundamentais enquanto barreira primária de contenção dos riscos profissionais, que não se podem evitar de outro modo. Neste artigo, pode consultar a legislação vigente nesta matéria, bem como os diversos tipos de EPI.
Todavia, para cumprir com os deveres dos empregadores, relativamente a esta prática de SST, importa perceber como escolher os EPI mais indicados. Antes de mais, esta medida de controlo de risco deve sustentar-se devidamente numa identificação, análise e avaliação de riscos profissionais completa e detalhada. A partir daí, há três questões que norteiam todo o processo subsequente, a saber:
- O que constitui um risco e em que situações se expressa?
- Que trabalhadores ficam vulneráveis a esta ameaça?
- Quando estão expostos e durante quanto tempo?
Ora, para compreender como escolher os EPI apropriados, é fundamental perspetivar este processo de diagnóstico como dinâmico. Esta avaliação detalhada deve, pois, realizar-se periodicamente, tendo em consideração as alterações no local de trabalho, nas tarefas, o estado de saúde do trabalhador e, claro está, as inovações na área da SST.
Seleção adequada dos EPI: princípios-chave e passos a considerar
De acordo com o Guia geral para a seleção de equipamentos de proteção individual, um projeto conjunto da ACT, da Associação Portuguesa de Segurança (APSEI) e do Instituto Português da Qualidade (IPQ), há uma série de normas a respeitar para se definir como escolher os EPI consentâneos com o grau de exposição, a tarefa e o trabalhador.
Fique, portanto, a conhecer alguns destes preceitos basilares: