A importância da saúde mental e do autocuidado no bem-estar

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é, internacionalmente, uma das principais causas de incapacidade. A importância da saúde mental tornou-se, por isso, um fator incontornável na defesa da saúde pública. Como tal, são cada vez mais as instituições e os especialistas a trazer para o centro do debate a ideia de “autocuidado”.

Este conceito pode, de facto, ser uma das chaves para uma vida mais tranquila e equilibrada, nos planos emocional, familiar, relacional ou profissional. Sabe como?

 

A importância da saúde mental e os distúrbios mais comuns

Os últimos tempos foram frutíferos no que diz respeito à consciencialização para a importância da saúde mental. Os efeitos nefastos da pandemia da COVID-19 sublinharam a urgência subjacente a esta temática. Neste contexto, doenças como a ansiedade, a depressão ou os distúrbios do sono conquistaram um protagonismo reforçado.

Podemos entender as perturbações mentais como as condições de saúde que desencadeiam alterações do pensamento, da emoção e do comportamento de um indivíduo. As mais comuns entre a população portuguesa são as perturbações de ansiedade e de depressão, que, embora possam estar relacionadas, apresentam múltiplas diferenças.

 

 

No primeiro caso falamos, então, de sintomas como:

  • Inquietação e irritabilidade crescente;
  • Dificuldade em manter a concentração;
  • Preocupação permanente e incontrolável;
  • Problemas associados ao sono.

 

Por sua vez, as perturbações depressivas caracterizam-se pela desregulação disruptiva do humor e do equilíbrio emocional do indivíduo. A sensação profunda de vazio e de tristeza faz-se acompanhar, geralmente, por alterações somáticas e cognitivas.

Trata-se, pois, de uma doença que pode ser desencadeada por fatores biológicos, genéticos, temperamentais, psicológicos e contextuais, afetando praticamente todas as dimensões da vida.

A importância da saúde mental revela-se, portanto, inquestionável. Mas como a proteger?

 

O que é o autocuidado e como ajuda a melhorar a saúde mental?

À medida que a importância da saúde mental começa a ser progressivamente reconhecida pela sociedade, emergem conceitos-chave aos quais é crucial prestar atenção. A ideia de “autocuidado” é, certamente, um deles.

A OMS, alertando para a centralidade deste termo, define “autocuidado” da seguinte forma:

A capacidade dos indivíduos, das famílias e das comunidades para promover o bem-estar, prevenir doenças, manter a saúde e lidar com doenças e deficiências, com ou sem a ajuda de um profissional de saúde.

No fundo, de acordo com esta conceção, refere-se às precauções que podemos adotar para manter o nosso bem-estar físico e mental. Incluem-se assim,  a título ilustrativo, os cuidados relacionados com a higiene, com a nutrição ou, quando necessário, com a procura de assistência.

Da mesma forma, o National Institute of Mental Health, nos Estados Unidos da América, enfatiza o significado de “autocuidado”: “reservar o tempo necessário para fazer coisas que nos ajudem a viver bem e a melhorar a saúde física e mental”. Frisa, em seguida, que os gestos empreendidos diariamente nesse sentido nos podem ajudar “a gerir o stress, a reduzir o risco de desenvolver várias doenças e a incrementar a energia”.

 

Fatores determinantes para o autocuidado

Antes de mais, é essencial relembrar que “autocuidado” não é sinónimo de “egoísmo”. É, sim, uma parte indispensável da resposta à importância da saúde mental no nosso dia a dia, seja em casa, na rua ou no trabalho.

Para isso, vários especialistas distinguem três categorias basilares de autocuidado. São elas a “emocional”, a “física” e, por fim, a “espiritual”. Seguindo esta linha de pensamento, a International Self-Care Foundation propõe, então, um modelo de sete pilares fundamentais para a promoção do bem-estar – considerando a importância da saúde mental, emocional, física e espiritual.

 

 

Implementar uma rotina de autocuidado

De facto, os sete pilares do autocuidado oferecem indicações relevantes sobre as práticas de bem-estar a adotar no dia a dia. Importa, no entanto, realçar que o desenho de estratégias para promover a saúde mental (e não só) depende de cada pessoa.

Algumas instituições e especialistas dedicados a esta matéria elencam um conjunto de conselhos que podem ser úteis. Com a importância da saúde mental em primeiro plano, há algumas dicas a ter em conta:

  • Definir objetivos precisos e prioridades;
  • Manter um sono regular e revigorante;
  • Evitar os pensamentos negativos e pessimistas;
  • Manter uma conexão gratificante com amigos, colegas de trabalho e familiares;
  • Cultivar, nos tempos livres, atividades relaxantes e reconfortantes;
  • Encontrar tempo para estar ao ar livre, preferencialmente em espaços verdes.

 

Neste cenário, as empresas têm uma função imprescindível na promoção da saúde mental no trabalho e das práticas de autocuidado entre os trabalhadores. A formação especializada neste tópico, por exemplo, pode ser vital.

Os profissionais da Centralmed são os parceiros ideais para implementar uma estratégia que priorize a importância da saúde mental na sua organização. Contacte-nos!

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