Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis na empresa

Apesar do ritmo frenético da sociedade atual — que frequentemente conduz os trabalhadores à adoção de estilos de vida desajustados —, a importância de uma nutrição adequada para a saúde no trabalho permanece inquestionável.

Neste Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis, importa atentar na conexão entre qualidade de vida e alimentação saudável e na importância dos hábitos alimentares para as empresas.

 

Origem do Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis

Nos Estados-membros da União Europeia (UE) celebra-se, anualmente, o Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis a 8 de Novembro. Esta iniciativa nasceu da preocupação profunda da Comissão Europeia (CE) com o incremento da obesidade na Europa, principalmente nas crianças. 

Portanto, o propósito primordial do Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis consiste em promover uma alimentação saudável e equilibrada, combatendo os problemas de saúde derivados de nutrição desadequada.

Além disso, esta data pretende sublinhar a importância do exercício físico para a saúde e incentivar entidades, nomeadamente as empresas, a transmitirem conhecimento à população sobre hábitos alimentares.

Em Portugal, geralmente, as atividades do Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis contam com a participação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da Associação Portuguesa de Nutrição (APN).

 

Mas o que é uma alimentação saudável?

Segundo o SNS, uma alimentação saudável define-se por ser completa, variada e equilibrada, providenciando a energia necessária para o bem-estar no quotidiano. Em adultos saudáveis, aconselha-se a ingestão diária de 1800-2500 calorias, consoante o estilo de vida e o gasto calórico em atividade física.

Não obstante, nas mulheres os valores médios necessários (1500-1800) tendem a revelar-se inferiores aos dos homens (2000-2500).

Assim, neste Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis, importa ter em consideração alguns dos principais alimentos nutritivos a focar numa alimentação saudável:

  • Produtos hortícolas; 
  • Frutos; 
  • Cereais; 
  • Leguminosas; 
  • Alimentos ricos em fibra, vitaminas e sais minerais; 
  • Alimentos com baixo teor de gordura; 
  • Alimentos naturais, pouco ou nada processados.

 

Ademais, diariamente, aconselha-se a ingestão de 1,5 litros de água e o consumo de, apenas, até 5 gramas de sal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A dieta mediterrânica, por exemplo, constitui um modelo alimentar equilibrado, completo e benéfico para a saúde. Privilegia alimentos naturais, locais, frescos e sazonais, principalmente vegetais e com gordura saudável.

Além disso, o consumo de sopa — um cozinhado simples e particularmente saudável — revela-se também essencial. Isto porque preserva nutrientes e hidrata, sendo que a fervura na confeção reduz os riscos de contaminação (promovendo a segurança alimentar). 

Apostar em vegetais e moderar o consumo de alimentos de origem animal ajuda a manter o equilíbrio energético corporal. Promover uma dieta mediterrânica na sua empresa reduzirá, portanto, o risco de os trabalhadores desenvolverem obesidade, osteoartrite, doença coronária ou diabetes do tipo II.

 

Descubra os melhores hábitos alimentares a adotar neste Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis.

 

O que distingue, afinal, alimentação saudável e não saudável? 

Uma alimentação pouco saudável não responde adequadamente às necessidades energéticas do corpo (por excesso ou carência), não é completa nem variada. Frequentemente, foca-se em alimentos gordurosos, com muito açúcar ou sal, ultraprocessados, fora de época e pejados de fertilizantes químicos.

 

Quais são os principais benefícios de uma alimentação saudável?

A importância da nutrição e da cozinha saudável revela-se, certamente, inquestionável. Aliás, estas protegem o coração, reduzem a pressão arterial, fortalecem o esqueleto, previnem múltiplas doenças e até impactam a saúde mental.

Afinal, problemas cardiovasculares — como hipertensão, ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou acidente vascular cerebral (AVC) — apresentam maior prevalência em pessoas com estilos de vida pouco saudáveis, nomeadamente no que diz respeito à alimentação e ao exercício físico.

Além disso, segundo o Medical News Today, uma alimentação saudável, rica em antioxidantes, reduz o risco do desenvolvimento de cancro. Entre os alimentos ricos em antioxidantes, podemos então destacar:

  • Frutos vermelhos;
  • Abóbora;
  • Cenoura;
  • Sementes;
  • Frutos secos.

Uma dieta com excesso de hidratos de carbono e gordura tende, também, a agravar a depressão e a fadiga. Pelo contrário, a dieta mediterrânica, mais saudável, associa-se ao fortalecimento da saúde mental.

Curiosamente, uma alimentação saudável protege, ainda, as capacidades cognitivas (reduzindo o risco de demência) e auxilia na manutenção de um peso adequado (evitando múltiplas doenças crónicas).

Por fim, o consumo de alimentos ricos em cálcio (bróculos e laticínios) e magnésio (vegetais, frutos secos e leguminosas) fortalece os ossos e os dentes, evitando a osteoporose.

 

Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis: 10 dicas para uma alimentação saudável

Se pretende aproveitar o Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis para promover uma nutrição saudável na sua empresa, lembre-se de:

  1. Incentivar, no mínimo, 3 refeições diárias e disponibilizar sempre água devidamente tratada.
  2. Aconselhar o consumo de produtos hortícolas e fruta, devidamente lavados com água corrente e produtos desinfetantes adequados à indústria alimentar.
  3. Recomendar a redução do sal e da gordura nos cozinhados, combatendo assim a hipertensão (que atinge quase 4 milhões de trabalhadores portugueses) e as doenças cardiovasculares. O sal pode substituir-se por ervas aromáticas, por exemplo.
  4. Se providenciar refeições, incluir peixe e leguminosas pelo menos duas vezes por semana e utilizar carnes vermelhas, no máximo, uma vez.
  5. Optar por peixes mais gordos, que previnem doenças cardiovasculares.
  6. Desincentivar o consumo frequente de álcool.
  7. Estimular a utilização de azeite na culinária, como principal fonte de gordura, pois ajuda a proteger a saúde cardiovascular e cerebral.
  8. Inspirar a moderação no consumo de laticínios, uma vez que, apesar do seu elevado valor nutricional, o leite é um alimento de difícil digestão.
  9. Encorajar a lavagem frequente das mãos, antes, durante e após a manipulação e a confeção de alimentos.
  10. Reforçar a importância de evitar cafeína em excesso — um hábito que pode prejudicar a qualidade do sono.

 

Se pretende incentivar a promoção de uma alimentação saudável na sua empresa neste Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis, conte com o apoio da equipa de especialistas em higiene e segurança alimentar da Centralmed. Contacte-nos!

Partilhar
Podemos ajudar?
Se pretender deixe-nos os seus dados para entrarmos em contacto.