Qual é o impacto da ginástica laboral na sustentabilidade corporativa?

Qual é o impacto da ginástica laboral na sustentabilidade corporativa? 

O incentivo à prática regular de exercício físico no contexto corporativo revela-se, sem dúvida, cada vez mais imprescindível para a proteção do bem-estar dos trabalhadores. Mas como podem as organizações implementar, com eficácia, políticas de promoção da ginástica laboral? E que papel podem estes programas desempenhar no âmbito da sustentabilidade corporativa, numa perspetiva de médio e longo prazo? 

Fique então a conhecer, neste guia completo, como aplicar este recurso para reduzir custos, aumentar a eficiência operacional e zelar pela satisfação e pela saúde — física e mental — dos seus trabalhadores.  

O que é a ginástica laboral? 

A prática prolongada de qualquer atividade profissional pode, sem dúvida, desencadear problemas de saúde. Tensão no pescoço, nos ombros ou nas mãos, dores localizadas na coluna vertebral ou nos joelhos são alguns exemplos comuns neste âmbito. Muitas vezes, estes problemas estão na origem de lesões musculoesqueléticas (LME) relacionadas com o trabalho. 

Importa sublinhar que este risco afeta, naturalmente, os setores de atividade que exigem maior esforço físico, mas não só. Verifica-se, também, nas áreas profissionais que envolvem movimentos repetitivos realizados numa posição sentada

Pois bem, a ginástica laboral é uma ferramenta basilar no combate a este risco profissional incontornável. No fundo, este conceito diz respeito a um conjunto de exercícios físicos simples, realizados no local de trabalho, que podem assumir diferentes objetivos. Por exemplo: 

  • Preparar os trabalhadores para o dia de trabalho, garantindo assim um aumento da circulação sanguínea e da flexibilidade; 
  • Aliviar a tensão acumulada no decorrer do dia, evitando a sobrecarga muscular e estimulando a realização de pausas para descompressão; 
  • Fomentar o relaxamento após o dia de trabalho, reduzindo, desse modo, o stress ocupacional e os níveis de fadiga.  

 

Quais são, então, as principais vantagens da ginástica laboral? 

A implementação estrutural de programas de ginástica laboral apresenta um conjunto amplo de benefícios — tanto para os trabalhadores como para a organização. Elencamos, portanto, algumas dessas vantagens:

  • Prevenção de doenças ocupacionais — a prática regular de exercício físico é um fator central no combate a inúmeros problemas, como tendinites, dores musculares ou LME, por exemplo; 
  • Redução do absentismo — a ginástica laboral regular melhora a saúde e apresenta, sem dúvida, um impacto positivo nos índices de bem-estar. Isto resulta numa redução dos dias de ausência dos trabalhadores por doenças, assim como nos custos associados ao tratamento de doenças ocupacionais; 
  • Combate à ansiedade no trabalho — a atividade física está intimamente ligada à proteção da saúde mental. Diminui a tensão acumulada e facilita o relaxamento, o que se traduz num incremento do foco, da motivação, da energia e do humor; 
  • Cimentação de uma cultura empresarial positiva — os programas de ginástica laboral devem integrar-se numa atmosfera corporativa comprometida com a efetiva, e holística, preocupação com o bem-estar e a segurança dos trabalhadores. Estas são, afinal, dimensões-chave da sustentabilidade organizacional; 
  • Aumento dos índices de produtividade — inegavelmente, a articulação destes fatores contribui para o incremento dos níveis de eficiência e dos resultados operacionais. Além disso, a ginástica laboral pode revelar-se um recurso frutífero na melhoria do ambiente de trabalho e das relações interpessoais da organização.  

 

Como implementar um programa de incentivo da atividade física no trabalho? 

Atendendo à incontestável importância da ginástica laboral, este é, decerto, um investimento a equacionar nas empresas. Ora, para garantir a sustentação e eficácia do desenho de um programa de promoção da atividade física no local de trabalho, convém ter em consideração alguns fatores-chave, a saber: 

1. Personalizar os planos de exercício físico 

A eficácia deste tipo de programas prende-se, certamente, com a sua capacidade de adaptação às características e necessidades de cada organização, de cada equipa e, sobretudo, de cada trabalhador. Nesse sentido, é essencial adequar os tipos de atividades — como yoga, pilates, caminhadas, exercícios de respiração ou exercícios de alongamento, por exemplo — às particularidades do público-alvo.

2. Envolver as lideranças 

O incentivo da prática regular da ginástica laboral deve revelar-se transversal a toda a organização. O compromisso e o exemplo dos líderes pode, decerto, fazer a diferença neste domínio, criando um ambiente de maior confiança que estimulará a adesão de todos os trabalhadores.

3. Estabelecer parcerias estratégicas 

Uma parte substancial das empresas não dispõe, internamente, dos recursos e dos profissionais necessários para a implementação de um programa sólido e diversificado de ginástica laboral. A capacidade de criar sinergias é, por isso, decisiva.

Neste contexto, é fulcral contar com o apoio de uma equipa especializada em saúde ocupacional, que poderá avaliar as necessidades de cada trabalhador e, assim, desenhar um plano de atividade física adequado para a sua organização. Além disso, pode ser útil firmar parcerias com ginásios ou grupos desportivos locais.  

4. Monitorizar os resultados e ajustar os programas 

O sucesso deste tipo de planos de promoção da saúde e do bem-estar no trabalho depende, sem dúvida, de um exercício de avaliação contínua. A recolha de feedback sobre o impacto da ginástica laboral, assim como o acompanhamento de indicadores-chave, são fatores cruciais para garantir a constante melhoria e adequação destas iniciativas.  

Qual é o impacto da ginástica laboral na sustentabilidade corporativa?

A ligação estreita entre ginástica laboral e sustentabilidade corporativa 

De acordo com a Universidade de Harvard

“As empresas sustentáveis equacionam um amplo leque de fatores ambientais, económicos e sociais nas suas tomadas de decisão. Monitorizam, portanto, o impacto das suas operações para garantir que os lucros de curto prazo não se transformam em passivos, a longo prazo.”

A adoção de políticas de promoção do bem-estar dos trabalhadores deve constituir uma prioridade inegociável para qualquer negócio que pretenda tornar-se, de facto, sustentável.

Pois bem, a vigilância e o incentivo da saúde ocupacional desempenha, neste quadro, um papel central. A adoção de programas de ginástica laboral deve, portanto, articular-se com esta visão estratégica de longo prazo, procurando fomentar a edificação de uma cultura corporativa alicerçada na responsabilidade, na confiança e na valorização do capital humano.

Assim, se a sua organização pretende implementar um plano estruturado e eficaz de exercício físico no trabalho, conte com o apoio especializado da equipa Centralmed. Temos um conjunto diversificado de serviços de Medicina do Trabalho ao seu dispor, para impulsionar o bem-estar dos seus trabalhadores. Contacte-nos!

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