AMI / Centralmed: o ser humano no centro das preocupações 

“Atenuar as desigualdades e o sofrimento no mundo, tendo o ser humano no centro das preocupações”: é desta forma que a AMI (Assistência Médica Internacional) define o seu propósito nuclear. Com a parceria estabelecida com a Centralmed, esta ONG portuguesa pôde realizar um percurso consistente de investimento na Saúde e Segurança no Trabalho (SST), reunindo assim condições mais apropriadas para a concretização da sua crucial missão de inspiração humanista.

O que é a AMI e qual era o seu desafio?

Fundada em 1984, a AMI já atuou em 82 países espalhados pelos cinco continentes. O objetivo passa sempre pela ajuda aos mais vulneráveis, seja através do envio de centenas de voluntários ou de toneladas de medicamentos, equipamento médico, alimentos, roupas, viaturas e geradores, para referir alguns exemplos.

No âmbito internacional, a AMI desenvolve três grandes tipos de intervenções, a saber: Missões de Emergência, Missões de Desenvolvimento com equipas expatriadas e Projetos Internacionais em Parceria com Organizações Locais (PIPOL). A sua atuação adequa-se sempre às características e necessidades específicas de cada contexto. Como tal, as intervenções têm sempre um perfil faseado, procurando garantir a sustentabilidade do processo de desenvolvimento em implementação.

A partir de 1994, atendendo à realidade vivida em Portugal, a AMI alargou a sua área de atuação com o intuito de minimizar os efeitos da pobreza e da exclusão social em território nacional. Por conseguinte, dispõe atualmente de 15 Equipamentos e Respostas Sociais no país, nomeadamente: nove Centros Porta Amiga (Lisboa – Olaias e Chelas, Porto, Almada, Cascais, Funchal, Coimbra, Vila Nova de Gaia e Angra do Heroísmo); dois Abrigos Noturnos (Lisboa e Porto); duas Equipas de Rua (Lisboa e Vila Nova de Gaia/Porto); um Serviço de Apoio Domiciliário (Lisboa) e um Polo de Receção de Alimentos (Porto).

Uma terceira vertente do trabalho da AMI prende-se com a promoção de uma cidadania ativa na área do associativismo, da formação ou do ambiente. Como tal, procura fomentar a participação de jovens e adultos em projetos concretos nestes domínios.

Ficha do cliente

Sendo uma instituição de utilidade pública, sem fins lucrativos, o apoio das empresas e da sociedade civil, materializado em donativos ou na oferta de bens e serviços, revela-se fundamental para a AMI. Como tal, quase toda a formação realizada junto dos colaboradores é solicitada às empresas em regime de pro bono.

Qual a solução encontrada pela AMI?

Eunice Ribeiro, Técnica Superior de Recursos Humanos da AMI, afirma que “parceiros como a Centralmed são de um valor incalculável, uma vez que permitem fomentar uma cultura de segurança em toda a instituição, das ações mais generalistas às mais especializadas”. Além das ações de formação na área de SST, realizadas junto de todos os trabalhadores (incluindo os das ilhas), destaca a importância das avaliações de risco efetuadas anualmente em todos os locais de trabalho do território continental nacional. 

A instituição sublinha, igualmente, a “disponibilidade inexcedível” demonstrada por toda a equipa da Centralmed. Nos últimos anos, foram ainda realizadas formações na área de desenvolvimento pessoal, que se revelaram essenciais para o trabalho desenvolvido pelos colaboradores em contacto com o público.

“Sabíamos que a Centralmed é um grupo de referência no mercado e que nos poderia ajudar a vários níveis. Perceberam as nossas dificuldades e estão sempre prontos para nos aconselhar no dia a dia, além do que foi protocolado.”

Quais foram os resultados alcançados?

A Técnica Superior de Recursos Humanos da AMI frisa a sua satisfação relativamente a estes sete anos de relação com a Centralmed. Assim, declara que, “graças à cooperação com esta empresa, a Fundação conseguiu aumentar o número de horas de formação, possibilitando a todos os colaboradores uma formação adequada às suas funções, para poderem estar consciencializados dos riscos profissionais a que estão sujeitos e do que podem fazer para evitar acidentes”.

Alguns dados sobre a parceria AMI / Centralmed:
+ 0 %
De inscrições em formações
entre 2019 e 2020
0 %
Dos colaboradores puderam fazer
formação de SST, online, em 2020
+ 0 %
De inscrições em formações
entre 2019 e 2021

Eunice Ribeiro considera que a formação de SST em formato e-learning, adotada em 2020, em virtude do contexto pandémico, foi imprescindível para chegar aos colaboradores localizados nas mais diversas zonas de Portugal continental e insular. Além disso, referem que todas as ações formativas têm a virtude de proporcionar “uma constante atualização de conhecimentos aos colaboradores, de acordo com a evolução e inovação do mercado”, contribuindo assim para o “processo de melhoria contínua na AMI”.

Por fim, a instituição sublinha a importância da intervenção da Centralmed na área dos Acidentes de Trabalho. “Com esta parceria”, refere a Técnica Superior de Recursos Humanos da AMI, “conseguimos analisar cada acidente ao pormenor, perceber as suas causas e agir em função disso, investindo nas alterações necessárias”.

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